Equipamentos
Ao longo da minha carreira, explorei diversos equipamentos que me ajudaram a moldar meu som e aprimorar minha técnica. Desde o início, fui experimentando diferentes baixos, amplificadores e pedais, buscando sempre a melhor sonoridade para cada projeto e estilo musical.
Atualmente, estou utilizando uma seleção de equipamentos que me oferecem versatilidade e potência para os shows e gravações. Entre os meus preferidos estão os baixos Bass Collection, que tem sido essencial para a qualidade do meu som ao vivo e em estúdio.
Aqui você encontra uma lista dos principais instrumentos e equipamentos que marcaram minha trajetória até hoje.
Como muitos músicos, estou sempre experimentando, comprando e vendendo novos equipamentos. Explorar as possibilidades do instrumento, seus timbres e efeitos se tornou um verdadeiro hobby dentro da minha paixão pela música. Aqui, vou listar os equipamentos que mais uso ou que marcaram minha trajetória, além do meu setup atual de pedais, com uma breve explicação sobre cada um.
Ao longo dos anos, diversos baixos passaram pelo meu set, e alguns podem até ser vistos nas fotos. Entre eles, destaco o Yamaha RBX 250 de 4 cordas dos anos 80, o BassCollection SB311, que ainda está comigo, e um baixo Jenifer de 4 cordas, tão pesado que parecia feito de concreto. Tive também dois baixos de 4 cordas feitos por um luthier local (WS Basses and Guitars), um deles fretless. Outros destaques incluem o BassCollection SB315 de 5 cordas, que ainda mantenho, além de um Ibanez SDGR885 de 5 cordas, Squier Precision Bass de 5 cordas, Steinberger Honer B2A headless de 4 cordas, Yamaha RBX 375 de 5 cordas, Yamaha RBX 350 de 4 cordas, Condor BC 600 de 6 cordas, e meus atuais, o Fender Modern Player Jazz Bass de 5 cordas e o Musicman StingRay 5.
Os baixos que continuam no meu setup atual estão listados abaixo.
Quanto aos acústicos, já passei por um Washburn AB-20 de 4 cordas e um Condor CB106, também de 4 cordas. Atualmente, estou utilizando o Tagima AB500.
BassCollection SB311
Esse baixo é o meu xodó – meu segundo instrumento e o primeiro que adquiri realmente investindo na música. Ele está comigo desde 1999, quando o comprei na finada Knower Instrumentos Musicais, que ficava na Westphalen, em Curitiba. Já gravei muita coisa com ele, e continua sendo um verdadeiro coringa no meu setup. Equipado com captadores SGC Nanyo (um precision e um jazz bass) e circuito ativo, entrega uma variedade incrível de timbres, tornando-o extremamente versátil. Além disso, é leve e confortável de tocar. Vem com tarraxas e ponte Gotoh originais de fábrica, o que só aumenta sua qualidade. Costumo usá-lo em drop D, com cordas 0.45.
BassCollection SB315
A versão de 5 cordas do SB 311, equipada com dois captadores jazz bass da SGC Nanyo, proporciona uma excelente versatilidade e mantém a qualidade e leveza características do modelo 311. Esse é, sem dúvida, um dos baixos que mais utilizei ao longo da minha trajetória. Costumo usá-lo em afinação padrão ou meio tom abaixo (Bb Eb Ab Db Gb), sempre com cordas 0.45.
Ernie Ball
Musicman StingRay 5
Esse baixo entrega um som forte e potente, com ótima flexibilidade de timbres. Embora seja um pouco mais pesado, tem um corpo confortável que se adapta bem ao palco. É uma escolha excelente para gigs de heavy metal, onde preciso de peso e definição. Adicionei um captador Seymour Duncan, que complementa o timbre que busco para esse estilo. Uso com cordas 0.40, o que ajuda a reforçar a resposta precisa que esse baixo oferece.
Fender Modern Player
Jazz Bass V
O Fender Modern Player é o titular da minha coleção – é com ele que encaro a maioria das gigs. Com seu par de captadores humbucking, ele oferece uma versatilidade tonal que se adapta facilmente a diferentes estilos e palcos.A chave seletora rotativa de 4 posições permite combinar sons variados, o que expande ainda mais sua flexibilidade sonora e me permite explorar timbres que vão desde um grave encorpado até um som mais brilhante e definido. Uso com cordas 0.45, garantindo um equilíbrio perfeito entre tensão e resposta. Esse baixo é meu parceiro ideal para gigs exigentes, onde a versatilidade é fundamental.
Yamaha RBX 375
Este baixo de 5 cordas combina design ergonômico, timbre poderoso e ótima tocabilidade. Com corpo em alder, braço em maple e escala em rosewood, oferece um som encorpado e versátil, ideal para estilos que exigem presença e definição nas frequências graves. Equipado com captadores humbucker ativos, entrega punch e clareza, sendo uma excelente escolha para rock e metal. Adquirido em 2010 na lendária Hendrix Music, em São Paulo, este instrumento chegou ao meu setup como uma lembrança marcante do show histórico que fui do Metallica no Morumbi.
Baixolão Tagima AB500 - Mahogany
Encontrei minha sonoridade acústica com esse baixolão Tagima, após experimentar outros modelos como Washburn e Condor. Com um bojo generoso, ele proporciona uma sonoridade encorpada e rica, ideal para o que busco em um baixo acústico. Equipado com captação piezo e um pré-amp ativo de 4 bandas com afinador embutido, ele oferece uma versatilidade surpreendente, seja plugado no palco ou desplugado para estudo. Esse baixo se adapta facilmente a diferentes contextos, mantendo a presença e o timbre acústico que sempre procurei.
Atualmente, meu setup foi aprimorado para oferecer máxima versatilidade e qualidade sonora. Tudo começa com o transmissor Shure PGXD4, que envia o sinal para o pré-amp da AMT. Em seguida chega à pedaleira Valeton GP200 LT, onde construo meu som utilizando prés, compressores, moduladores e IRs (respostas impulsivas) disponíveis, ampliando a flexibilidade de timbres. Eventualmente o som passa pelo pedal DROP da Digitech, quando a gig é em outro tom.
Da pedaleira, saem dois sinais: o primeiro, sem IR, vai direto para o amplificador; o segundo, com IR, passa pelo DI e segue para a mix. Para somar ao mix, também envio o sinal do Superlux FK-2, microfone posicionado na saída do falante do amplificador. Esses dois sinais são mixados e direcionados para o meu monitor in-ear.
A pedaleira ainda gerencia meu microfone de voz por meio do pedal Talkback, que distribui um canal para os backing vocals e outro para comunicação interna com a banda e direção de palco.
Todo esse sistema é conectado a um conversor 4CH Audio/DMX Over Network Cable Extender, que recebe os canais e converte o sinal para uma saída RJ45. Esse sinal viaja até o fundo do palco, onde é reconvertido para XLR e enviado para a house mix.
Aqui está o setup completo que uso para criar meu som no palco e em estúdio:
Transmissores:
Shure PGXD4 Digital (para baixos)
Shure TG4 (para baixolão)
Pedaleira: Valeton GP200 LT
Pedais:
AMT Electronics Bass Crunch BC-1 (pré-amp)
Digitech DROP (para as gigs em outras afinações)
Direct Box: Whirlwind IMP 2
Talkback: Martins (para comunicação com a banda)
Conversor: 4CH Audio/DMX Over Network Cable Extender (para conexão ao palco)
Afinador: Korg DTR 1000
Amplificação:
Cabeçote Warwick WA 300
Caixa (2x10 - 350w + 1x15 - 500w)
Correias: DiMarzio CLIPLOCK®
Monitor In-Ear: Shure PSM200
Fones:
KZ EDX Pro
Shure SE215
Microfones:
Shure SM58 (para voz)
Superlux FK-2 (para o baixo)